domingo, 29 de julho de 2007


Númericos, de Wlademir Dias Pino (RJ/MT).

WDP não é só o autor de A ave (1956) e solida (1956-62),
obras matrizes que contribuíram para a fundação do
poema/processo, em 1967.
É também o autor de obras semiótico-espacionais
que marcaram a vanguarda brasileira dos anos 60 e 70,
como já a haviam marcado nos anos 50.
Não nos esqueçamos que ele
- apesar da "história oficial" da poesia concreta -
é o principal nome do concretismo literário lançado em 1956.

sábado, 28 de julho de 2007


Pausa para meditação,
que ninguém é de ferro.

[ Foto de Carlos Manuel Pereira,
in 1000 Imagens ]

quinta-feira, 26 de julho de 2007


Mais uma vez Minas Gerais.
Agora através do poema de
RONALDO WERNECK.
Mais uma vez a leitura
cromático-semiótica-dionisíaca
de Regina Pouchain
no Lambuja.

segunda-feira, 23 de julho de 2007


POEMA VISUAL DE HUGO PONTES (mg)

O poeta mineiro HP é um dos grandes baluartes
da vanguarda brasileira e latino-americana,
divulgador incansável da arte experimental.
A sua página Poema Visual merece ser vista,
sempre e sempre, por todos aqueles que lutam
pelas conquistas semióticas da textualidade gráfica.

sábado, 21 de julho de 2007


Projeto de fachada para uma Cidade:
A ARTE ARGENTINA DE
ALEJANDRO XUL SOLAR
(1887-1963).
Entre a astrologia e as ciências ocultas,
o surrealismo e (sobretudo) o fantástico,
Xul Solar construiu uma obra bastante estranha
para os padrões estéticos da arte acadêmica.
Decerto, não se trata de Poema/Processo.
Mas este Projeto abre espaço gráfico
para as aventuras semiológicas da arte experimentária.

quarta-feira, 18 de julho de 2007


POEMA DE J. MEDEIROS (RN)

Do poema/processo, na primeira metade dos anos 70,
à constelação multimídia a partir dos anos 90:
o rigor inventivo do poeta/artista potiguar
tem sido um desafio estético permanente, que
existe no interior de uma singularidade/pluralidade
acentuada, por ex., pela Profa. Elaine Caramella, da PUC/SP.

terça-feira, 17 de julho de 2007


OLHO (1967),
poema/processo de Anchieta Fernandes (RN),
numa releitura
cromático-semiótico-dionisíaca de
Regina Pouchain (RJ),
in Lambuja.

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Veja as 7 maravilhas do Rio Grande do Norte
in Balaio Porreta

sábado, 14 de julho de 2007


Poema/Processo, realizado em 1998,
da série Poemãos,
de NEIDE DIAS DE SÁ (RJ)

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Continuem prestigiando
o Lambuja, de Regina Pouchain,
com suas incríveis
recriações/releituras cromático-semióticas
de poetas/processo e poetas visuais,
entre os quais Ronaldo Werneck, Joaquim Branco
Maynand Sobral, Nei Leandro de Castro,
Alvaro de Sá, Alex Hamburger, Clemente Padín,
Neide Dias de Sá
e a própria Regina Pouchain,
além desse vosso cangaceiro anticultural
conhecido por Moacy Cirne.

quinta-feira, 12 de julho de 2007


Nem tudo é poema/processo,
nem tudo é arte experimental.
Mas tudo pode ser expressão
da mais pura sensibilidade,

como na foto de Rakesh Syal
(in Los Sueños del Arkangel),
que nos foi inspirada pela leitura
de uma Teia de Palavras.

terça-feira, 10 de julho de 2007


SIGNO, de DAILOR VARELA (RN)
[ in Ponto 1. Rio, dezembro de 1967 ]

Mais um título da fase inaugural do poema/processo,
entre a realidade textual e o realismo semiótico.

sábado, 7 de julho de 2007


Para trans/formar este Claude Monet, de 1908,
num poema/processo de 2007,
basta desenhar ou grafitar sobre a presente imagem
em letras ensangüentadas:
ESTE PICASSO NÃO É UM VAN GOGH
O MIRÒ EM
PAUTA É UMA PUTA
HOMENAGEM AOS REVOLUCIONÁRIOS
DE SIERRA MADRE E SIERRA MAESTRA

quinta-feira, 5 de julho de 2007


Antes do poema/processo, em 1967,
o marxismo já me mobilizava politicamente.
A partir de sua fundação, no Rio e em Natal,
passou a me mobilizar mais e mais. Até hoje.

( Arte de Werner Horvath, in Visual Museum of Political Art )

terça-feira, 3 de julho de 2007


POEMA/PROCESSO DE LAÉRCIO BEZERRA
(de Natal), quando residia no Rio,
em 1967.

Não, não éramos livres.
O governo militar, subordinado aos interesses
políticos e econômicos dos States,
ditava suas normas autoritárias
em nome da "democracia" e do Tio Sam.

Mais um exemplo da relação do nosso movimento
com a agitação política dos anos 60:
o poema/processo, a rigor, nasceu sob o signo da politicidade.
No lugar de Max Bense, privilegiávamos Louis Althusser.
Líamos Foucault, Marx, Engels e Lênin - e não Peirce.
Admirávamos os cinemas de Godard,
Buñuel, Eisenstein, Vertov e Glauber Rocha
- e não os filmes de Hollywood (com algumas raras exceções).
A História e a Antropologia nos diziam mais do que a Sociologia.
O Poema e a Nova Arte nos diziam mais do que a Poesia.
Preocupávamos em atingir os poetas da América Latina
e do interior do Brasil, e não os poetas da Suiça,
da Inglaterra, do Japão ou da Alemanha.