quarta-feira, 30 de maio de 2007



OLHO [1966/67]
de ANCHIETA FERNANDES (RN)
Publicado originalmente em Ponto 1 (Rio, dez/1967)
Extraído do novíssimo Lambuja


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UM NOVO ESPAÇO, UM NOVO BLOGUE

A poeta carioca Regina Pouchain,
autora de Gôngora minax (Rio, 2000),
acaba de lançar o seu blogue:
um blogue porreta com
atropelos, paradoxos, poemas gráficos e,
em seu início, com muitos dos poemas/processo
que fizeram a história do nosso movimento.
Seu nome: Lambuja.

terça-feira, 29 de maio de 2007



de LAU SIQUEIRA (PB)


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Memória 1967

O SISTEMA E AS ABERTURAS REVOLUCIONÁRIAS
[Fragmento inicial]
por
MOACY CIRNE
[ in Ponto 1. Rio, dezembro de 1967 ]

As masturbações críticas dos nossos "intelectuais", defensores do sistema linear imposto pelas classes dominantes, a nada conduzem em termos criativos. Estáticos, continuam na literatura e não vêem o processo revolucionário que se opera em sua volta desde 1956. A impotência crítica diante do atual momento poético é um fato: como analisar, apresentando aberturas informacionais, SOLIDA, de Wlademir Dias Pino; os logogramas de Pedro Xisto; LUXO e o anti-ruído, de Augusto de Campos; Cr$isto é a solução e Disenfórmio, de Décio Pignatari; os poemas experimentais de Alvaro e Neide Sá; 1822, de Nei Leandro de Castro; signo, de Dailor Varela; olho, de Anchieta Fernandes - poemas que fogem completamente aos esquemas traçados pela lógica aristotélica e condicionados pela crítica impressionista (e mesmo pela crítica estruturalista voltada para a "exclusividade" literária)?

O impasse da crítica aumenta progressivamente, e ele continuará enquanto persistirem na defesa de um arsenal metodológico próprio para o julgamento de um Baudelaire ou de um Proust, mas não para a apreensão das obras vivas de nossa época. Seria o caso, por exemplo, de tentar compreender os filmes de Antonioni, Resnais, Godard ou Lester a partir da estética de Bela Balázs, de 1931, válida para as obras de Eisenstein, Pudóvkin, Dreyer, Griffith e outros, porém totalmente ineficaz para os primeiros. À nova poesia resta se impor pela quantidade, pois só assim a crítica compreenderá a sua importância e passará a participar, ela própria, das linguagens analógicas que a formam e a movimentam.

sábado, 26 de maio de 2007


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Memória 1970

PÃO POEMA-PROCESSO COM 2m
É COMIDO POR 5 MIL PESSOAS
NA FEIRA DE ARTE DE RECIFE

Recife (Sucursal) - Um pão de dois metros de comprimento,
apresentado como poema-processo e comido por todos os
presentes, foi a maior atração da Feira de Arte encerrada
ontem nas calçadas das ruas do Pátio de São Pedro, com a
participação de 30 jovens artistas pernambucanos.

A Feira, que ficou aberta por três dias, registrou uma afluência
de aproximadamente 5 mil pessoas, que não se importavam
de sentar no chão a noite inteira para prestigiar os jovens. Estes,
cuja idade média era de 18 anos, apresentavam trabalhos cujo
índice artístico foi considerado ótimo pela crítica de Recife.

[ in Jornal do Brasil [] Terça-feira, 7/4/70 [] 1º Caderno ]

Republicado in: Processo: linguagem e comunicação,
de Wlademir Dias-Pino. Petrópolis: Vozes, 1971.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

HOMENAGEM AOS 40 ANOS DO POEMA/PROCESSO
Chocolate ou Poema lambe-lambe, de Regina Pouchain (RJ)




domingo, 20 de maio de 2007

Memória
BALAIO PORRET@ 0072
Rio, 9 de janeiro de 2002


POEMA/PROCESSO
[] POESIA CONCRETA

Garrincha
[] Pelé
Hermeto Paschoal
[] João Gilberto
Glauber Rocha
[] Walter Hugo Khouri
Natal / Rio / Olinda
[] SP / Brasília / BH
Rio Potengi
[] Rio Tietê
Leila Diniz
[] Martha Rocha
Mangueira
[] X-9
Fla x Flu
[] Santos x Corínthians
Jesuíno Brilhante
[] Lampião
Gregório de Matos
[] Castro Alves
Zé Limeira
[] Leandro Gomes de Barros
Malhada Vermelha
[] Velho Barreiro
Carne de sol
[] Pizza
Sucos do norte
[] Milk-shake
Caldo de cana
[] Coca-cola
Rapadura
[] Adoçante
Aurora
[] Crepúsculo
Câmara Cascudo
[] Gilberto Freyre
Pós-tudo
[] Ex-tudos
Signagem
[] Linguagem
Processo/Significação
[] Estrutura/Conteúdo
Poema: matriz e projeto
[] Poesia: forma e função

E mais [2007]:

Praia de Pipa (RN) [] Arraial d'Ajuda (BA)
N.S. Copacabana (RJ) [] Av. Ipiranga (SP)
São Saruê [] Pasárgada
Laranjeiras (RJ) [] Barra da Tijuca (RJ)
Maracanã [] Pacaembu
Frevo [] Axé music
História [] Geografia
Alquimia [] Química
Antropologia [] Sociologia
Humor gráfico [] Texto verbal
Horóscopo chinês [] Horóscopo ocidental
América Latina [] América do Norte
África [] Ásia: Japão e Coréia do Sul
Alvaro de Sá [] Augusto de Campos

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Repeteco / Memória 1977
TESES SOBRE O MODO DE PRODUÇÃO DO POEMA/PROCESSO

Moacy Cirne

1. O poema/processo não é poesia.
Desde sua origem (1967), sabe-se que o estágio poético, característico da poesia tipográfica (poesia concreta, inclusive), não lhe é próprio como referência intersemiótica. A poesia, em sendo subjetiva, com toda a sua carga de emocionalidade (este filme é poético, aquele crepúsculo contém poesia etc.), não interessa ao projeto significante do poema/processo. Conter ou não poesia, em maior ou menor escala, é secundário para o discurso literário que se quer mais produtivo, mais conseqüente, mais trabalhado. A prática semiológica do poema/processo não leva em conta, portanto, a possibilidade (abstrata) da poesia: o poema/processo é o produto físico elaborado pelo poeta-artista.

2. O poema/processo não é para-literatura.
Os possíveis elementos semântico-literários deste ou daquele projeto particular do poema/processo não são suficientes para defini-lo como para-literatura. O próprio conceito de para-literatura (que marcaria a ficção científica, a novela policial, a literatura fantástica, as estórias em quadrinhos) é duvidoso. A rigor, não se trata de um conceito, no sentido teórico. Já o poema/processo, seja como projeto gráfico, seja como versão material, existe em um espaço significante alheio à literatura, à poesia e à para-literatura, admitindo-se a concretude textual da última. Seus produtos seriam, antes, (anti)literários, por extrapolarem, criticamente, os elementos literários contidos numa primeira instância.

3. O poema/processo exclui a informação estética.
O centro crítico e produtivo do poema/processo, em sendo semiológico, rejeita toda e qualquer estética, toda e qualquer poética. O poema/processo, pois, assumindo uma atitude política ao nível da linguagem, não poderia ser formalista. O projeto, desencadeador de novos poemas, suprime o formalismo que caracterizava as vanguardas anteriores. O que interessa é a informação: a linguagem a serviço da prática revolucionária.

4. O poema/processo redimensiona a informação semântica.
No espaço significante de sua prática, não mais a informação semântica como simples matriz de conteudismos ou realismos acadêmicos. No poema/processo a informação semântica existe a partir da leitura produzida pelo projeto: a versão, seja formal ou não, é um ato político semantizado pela leitura.

5. O poema/processo é experimental.
Ao trabalhar os signos concretos (gráficos, visuais, sonoros, ambientais etc.) da linguagem, o poema/processo o faz explorando as potencialidades físicas do material escolhido, assim como a grafia de suas possibilidades semióticas. Estas possibilidades são testadas experimentalmente, nos mais diversos níveis da produção. O poema/processo nasce de uma pesquisa aberta e múltipla em relação à linguagem: pesquisa que, através do projeto e da matriz, leva a novos poemas, a novas linguagens, a novos projetos. O poema/processo (que se relaciona dialeticamente com o poemário experimental brasileiro produzido a partir de 1973/74) nunca pretendeu ser uma vanguarda única e absoluta: pretendeu apenas atingir a informação nova (sem cair, bem entendido, nos vícios idealistas daqueles que sacralizam a teoria da informação) mediante os vários caminhos que passam pelo experimental.

6. O poema/processo critica a ideologia.
Embora situado ao nível da superestrutura, próximo às camadas ideológicas, o poema/processo, justamente por se inscrever nos quadros de uma produção semiológica, ativando leituras produtivas, é capaz de criticar (como pura metalinguagem) a ideologia. Em primeiro lugar, a ideologia literária imposta pelas classes dominantes; em segundo lugar, a ideologia das próprias classes dominantes. Não se quer dizer com isto que o poema/processo, fundador de atividades semiológicas, é científico. O poema/processo, apenas, tem consciência de seus limites e de suas funções artísticas no interior da sociedade.

7. O poema/processo é uma intervenção semiológica.
Como linguagem e metalinguagem, o poema/processo intervém crítica e produtivamente nos agentes formais e estruturais dos discursos artísticos e literários, enquanto reflexos dinâmicos da sociedade que os gerou. Por ser uma linguagem carregada de signos experimentais, que revelam o lugar social e (anti)literário de sua prática significante, o poema/processo é uma intervenção cultural nos discursos semiológicos e nas práticas textuais da arte, da literatura e da própria semiologia.

8. O poema/processo inscreve-se como produção cultural.
Hoje, o poema/processo, em sendo uma intervenção semiológica, realiza-se política e socialmente como produção cultural. Sua intervenção deve atingir, na teoria e na prática, os componentes mais danosos e conservadores da arte e da literatura. O poema/processo, queiramos ou não, é um problema literário. O poema/processo, queiramos ou não, é uma posição radical dentro da vanguarda brasileira.

9. O poema/processo dinamiza a relação produção/leitura.
A prática do poema/processo, em dez anos, mostrou o papel assumido pela leitura, seja a crítica, seja a produtiva. O poema/processo não se dirige a consumidores: dirige-se (para formar) a leitores, a partir do projeto ou da matriz. A relação obra/consumo transforma-se qualitativamente na relação produção/leitura. O primeiro termo (produção) existe, na prática, como produção semiológica e cultural; o segundo termo (leitura) existe como intervenção cultural e semiológica. A relação é dinamizada através de uma prática experimental, remetendo a novos poemas (opções criativas). Os novos poemas atestam a funcionalidade do(s) projeto(s) dado(s). O poema/processo não se restringe a este ou àquele vanguardismo particular. A própria idéia de uma vanguarda mais formal é questionada pela prática significante do poema/processo, prática esta que leva à produção e à leitura. Ao poema/processo só interessa a prática revolucionária, capaz de produzir uma leitura igualmente revolucionária: o poeta/processo, produtor de signos, é um operário da leitura, assim como (já nos dizia Álvaro de Sá) é um operário da linguagem.

[As presentes Teses foram publicadas originalmente em 11/12/1977, no suplemento Contexto do jornal A República, em Natal; republicadas em nosso livro A poesia e o poema do Rio Grande do Norte, edição de 1979, em Natal, pela Fundação José Augusto.]

domingo, 13 de maio de 2007

Memória
TEMPO DO POEMA
(Fragmento inicial)
de ALVARO DE SÁ

[ in Ponto 1. Rio, dezembro/1967 ]

o tempo do poema está delimitado por seu processo intrínseco e, principalmente, na realidade social aonde foi gerado.

em qualquer caso, porém, "esse tempo é um só - o de sua auto-superação" (wdp).

cada poema encerra um processo e é realmente novo se incorpora e supera proposições poéticas anteriores. este processo se gasta à medida que vai sendo explorado pelo consumidor e se desgasta quando é sobrepujado por um novo que o admita e exceda. a partir do momento que o poema está usado e apreendido em sua complexidade, ele se esgota; se engloba elementos de outro poema, o seu consumo total envelhece-o e, ainda que seja desconhecida a origem destes elementos, dá-se uma deterioração indireta dos mesmos - o poema de onde provieram apresentar-se-á, em um contato posterior, já parcialmente enfraquecido e caduco.

todo poema carrega, dentro de si, uma contradição - um processo que tende a se desenvolverem um novo poema, que o ultrapassará a partir das condições que ele mesmo criou, desgastando-o; o novo poema, resolvendo-se da mesma maneira, mantém o incessante devenir. mas a contradição do poema só terá possibilidades efetivas de auto-superar-se no instante socialmente necessário, pois tudo isto ocorre a mercê de uma realidade que existe em mutação contínua e onde a poesia é fração, desenvolvendo-se com leis particulares, subordinadas às leis dialéticas mais gerais da sociedade e do homem. assim as características internas do poema levam-no rumo à auto-superação que só se produz quando está totalmente ultrapassada a complexidade social que lhe serviu de contexto. aliás, desde seu início, a poesia tem sido uma mutação contínua onde escolas e estilos sucedem-se ininterruptamente, acompanhando as transformações maiores.

gasto e desgastado o poema deixa de vigorar. o poeta tem que perceber esta perspectiva: ele cria, dentro de sua existência social, para seu espaço e para seu momento e deve compreender a contradição do poema, lutando para resolvê-la no sentido do novo. este é o principal aspecto revolucionário do poeta, que progride sempre, auto-superando-se, sem procurar a expansão dos limites temporais que o próprio poema exige. ninguém cria poemas para o próximo centenário - daqui a cem anos circularão os poemas feitos por gente da época, para as necessidades da época.

poeta, o guardião do novo, aberto ao experimento nas linguagens, até os mais profundos resultados.

invertem o problema, os poetas institucionalizados. para eles o que importa é desenvolver um esforço frenante capaz de aumentar o período transitório de sua produção, porque quanto mais próxima estiver a poesia de seus (deles) moldes, tanto melhor para a sobrevivência de suas criações.


POEMA/PROCESSO de
ANSELMO SANTOS
(BA/RJ)
[ in Ponto 1 ]


Projeto 1967
Versão 2007


FFFFFFFFFFFFUSUSUSUSFFF
MMMMM$$$$$MMMMMMM
IIIIIIIIIIIIIII??????????IIIIIIII

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Nossos agradecimentos a BOSCO SOBREIRA, do Politicamente Incorreto, pela nova paginação do Poema/Processo 1967.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

40 ANOS DE POEMA/PROCESSO

O poema/processo, como movimento (anti)literário planificado, começou em dezembro de 1967, simultaneamente em Natal (RN) e no Rio de Janeiro (RJ), contando, logo em seguida, com a participação de Minas Gerais, sobretudo Cataguases. O poema/processo, como um todo, procurou responder às necessidades culturais, políticas, sociais, artísticas e literárias do momento: viviamos, como é largamente sabido, um período de duras lutas políticas e ideológicas. Estávamos sob o domínio de uma ditadura militar desde abril de 1964.

No plano propriamente literário, havia uma insatisfação com o verso pós-cabralino e pós-drummondiano, assim como eram evidentes as dúvidas estéticas em relação às conquistas semióticas da poesia concreta: duas frentes, então, foram criadas, a do Rio (com Wlademir Dias Pino, Alvaro de Sá, Neide Dias de Sá, Anselmo Santos, George Smith, Moacy Cirne e outros cinco ou seis "operários da linguagem") e a de Natal (com Anchieta Fernandes, Dailor Varela, Falves Silva, Nei Leandro de Castro, e mais quatro ou cinco nomes). Contribuíram de modo decisivo para o movimento, a seguir, Minas Gerais (em Cataguases - com destaque para a atuação de Joaquim Branco, P.J. Ribeiro, Aquiles Branco, Ronaldo Werneck, Sebastião Carvalho -, e também em Pirapora - com José Arimathéa e outros -, Divinópolis, Oliveira, São Francisco, Belo Horizonte), Paraíba (em Campina Grande, José Nêumanne Pinto à frente, e João Pessoa, com Marcus Vinicius de Andrade e mais dois ou três poetas), Pernambuco (em Olinda, com José Cláudio, e Recife, com Ivan Maurício). Outras cidades também participaram do momento inicial [1967-1968] do poema/processo: Florianópolis, Vitória, Porto Alegre, Franca (SP). Pode-se dizer que 60 a 80 poetas fizeram a história do movimento, em seu apogeu [1967-1969].

Aos poucos, pretendemos contar a sua trajetória: republicaremos alguns de seus principais textos, editaremos alguns de seus poemas mais expressivos, na medida do possível. Uma vez por semana o blogue será atualizado: um blogue centrado na teoria, na crítica e na prática do poema/processo. Com as necessárias mediações culturais e anticulturais que nos marcaram. (Moacy Cirne)


ACONTECEU EM 1967

[] Lançamento do poema/processo, em Natal e no Rio
[]
Ponto 1 (RJ), revista do poema/processo
[]
12 x 9, de Alvaro de Sá
[]
Lances exatos, de Sanderson Negreiros
[]
Vibrações, de Jacob do Bandolim
[] Nova Objetividade Brasileira, no MAM / Rio
[] Protestos estudantis contra a ditadura, no Brasil
[] Movimento tropicalista, com Tom Zé, Caetano, Gil e outros
[]
O rei da vela (Oswald), pelo Grupo Oficina, em São Paulo
[]
O & A, pelo TUCA, de São Paulo
[]
Terra em transe, de Glauber Rocha
[]
Vanguarda e subdesenvolvimento, de Ferreira Gullar
[]
História da alimentação no Brasil, I, de Luís da Câmara Cascudo
[]
Quarup, de Antônio Callado
[]
Os Zeróis, hq de Ziraldo
[]
Mirza, hq de Eugenio Colonnese
[] Criação da FUNAI, no Brasil
[] Guerra dos Seis Dias, entre árabes e israelenses
[] Arte Povera
[]
Crônica de Ana Madalena Bach, de Straub & Huillet
[]
Week-end, de Godard
[]
A chinesa, de Godard
[]
Corto Maltese, hq de Hugo Pratt
[]
Mr. Natural, hq de Robert Crumb
[]
Hit Parade, hq de Wolinski
[]
Saga de Xam, hq de Rollin & Devil
[]
Cem anos de solidão, de Márquez
[]
O senhor da luz, fc de Zelazny
[]
Sgt Pepper’s ..., dos Beatles
[]
Are you experienced, de Jimi Hendrix

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Atenção: Os comentários também podem ser feitos através do Balaio Porreta 1986.