sábado, 30 de junho de 2007



Poema de Regina Pouchain,
in Lambuja:
duas versões/leituras cromático-semióticas
do mesmo poema/processo.

A partir de um dado projeto,
ou de uma dada matriz,
o poema/processo
(em construção)
não terá mais fim:
sempre será capaz de compreender
novas séries, novas versões,
novas releituras (cromáticas ou não).
Ou seja: novos poemas.

quarta-feira, 27 de junho de 2007


MINAS GERAIS CATAGUASES MINAS GERAIS
(ANOS 60) (ANOS 60) (ANOS 60)
FESTIVAIS DE POESIA FESTIVAIS DE MÚSICA FESTIVAIS DE POESIA
JOAQUIM BRANCO JOAQUIM BRANCO JOAQUIM BRANCO
VANGUARDA SEMIOTICIDADE EXPERIMENTAÇÃO
O POEMA/PROCESSO COMO REALIDADE INTERTEXTUAL

domingo, 24 de junho de 2007


POEMA/PROCESSO DE NEI LEANDRO DE CASTRO (RN), em 1967
Um dos poemas emblemáticos da primeira fase do nosso movimento

Em discussão:

Arte x Política
Poema x Colagem
Processo x Popcreto
Estrutura x Conjuntura
Socialismo x Capitalissmo
Obra aberta x Obra acabada
Leitura aberta x Leitura inerte
Pós-concretismo x Neoformalismo
Semioticidade x Pós-neofigurativismo
Realidade política x Realidade econômica

sábado, 23 de junho de 2007


uma foto uma poesia a nudez
um tudo o pós-tudo um estudo
uma poeta uma foto a mudez
um não-tudo um grande ponto
grande foco a foto ag suedância
mais do que um canto um conto
ou
de como se faz um antipoema/processo
a partir de uma bela foto bordada de azul
e auroras e espantos ensangüentados

sexta-feira, 22 de junho de 2007


UM METRO E MEIO DE POESIA
de Gastão Debreix

Poesia & Visualidade
Poesia & Humor
Poesia & Poema

A figuração semântica como objeto (anti)poético

quarta-feira, 20 de junho de 2007


TELESCÓPIO 17
Poema gráfico de Regina Pouchain
[ in Blocosonline ]


Será possível trans/formar um poema gráfico,
de estrutura acabada,

como o Telescópio 17, acima editado, em poema/processo?
Decerto. Poderíamos fazer uma versão gráfica de suas
possibilidades cromáticas e visuais,
como, de maneira mais simples, poderemos redimensionar
o seu título e a sua função estético-informacional.
Assim:

A FURIOSA PELEJA
ENTRE O AMARELO E O VERMELHO
EM PLENA PLANÍCIE DO PLANALTO PLANALTINO
À PROCURA DOS DEUSES MALDITOS DO SERIDÓ
E DAS ÁGUAS E ÁGUIAS DOURADAS
DA PRAIA DE BOTAFOGO,
AO SOM DE MOZART E CHIQUINHA GONZAGA
Poema comestível de Regina Pouchain,
a Louca Desvairada do Lambuja

terça-feira, 19 de junho de 2007


POEMA/PROCESSO de NEIDE DIAS DE SÁ
[ in Ponto 1. Rio, dezembro de 1967 ]
Releitura cromático-semiótica de Regina Pouchain (2007) in Lambuja

No primeiro momento (1967-68), Neide Dias de Sá
trabalhou o poema através de codificações gráfico-semióticas,
mas também através de objetos manipuláveis (cf. A corda).
No segundo momento (1969-72), a poeta-artista carioca
voltou-se para objetos que exploravam a palavra, a luz e a transparência.
No terceiro momento (a partir de 1973-74), o mundo de NDS
tornou-se mais plástico, mais exploratório, mais sólido:
livros-poemas, ambientes-instalações, cores-objetos.
E assim tem sido: um mundo cada vez mais criativo,
cada vez mais consciente no campo de suas possibilidades semióticas
a partir do poema/processo.

segunda-feira, 18 de junho de 2007


Foto de 3Dart/Maya
[ in Teia de Palavras ]

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Como teria sido o poema/processo, nos anos 60 e 70,
se contássemos com os múltiplos recursos da computação gráfica?
Ou se houvessem sofisticados meios eletrônicos
à disposição de todos os seus combatentes?
Novas possibilidades para cada novo material,
dizíamos, a partir de nossa Proposição inaugural.
E assim seria, já que também expressávamos
em palestras, artigos e debates:

O poeta trabalhará o poema de acordo
com os recursos e os materiais disponíveis
em sua cidade, em sua região, em seu país.
Por isso mesmo,
o poema/processo atingiu, em larga escala,
o interior do Brasil, sensibilizou mais a América Latina
do que a Europa ou países como o Japão e os Estados Unidos.
Ou seja: teríamos avançado com as possibilidades
da computação gráfica, sim,
mas trabalharíamos também, como trabalhamos,
com a xilogravura, o barro, a água, a palavra em estado material.

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Recomendamos:

Arquivo de Poesia Experimental, da PUC de São Paulo
Lambuja, de Regina Pouchain
Poema Visual, de Hugo Pontes
Orfeu Spam, de Jayro Luna

sábado, 16 de junho de 2007


A POESIA EXPERIMENTAL de E.M. MELO E CASTRO
(Portugal)

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Mais do que uma poesia experimental
(que tem em Melo e Castro
um de seus mais legítimos representantes),

hoje, no poema/processo,
procuramos uma poemação experimentária.
Ou seja, o poema como produto militante
de uma vanguarda revolucionária.

sexta-feira, 15 de junho de 2007


FOTOPOEMA DE LUIZ CARLOS DE CARVALHO
[ in Marla de Queiroz: Doida de Marluquices ]

Tatuagemgrafia:
o corpo como suporte da poesia através da foto -
foto que se inscreve nos devaneios da quase-escrita.
Tatuagemgrafia:
a foto como suporte da poesia através do corpo -
corpo que se inscreve nas sinuosidades do quase-ideograma.
E que, nos dois casos,
reflete e se reflete no corpo-escrita da mulher:
"Tanto tempo engasgada com o próprio silêncio
que necessitou procurar palavras" (Marla de Queiroz).

quinta-feira, 14 de junho de 2007


A gravura como poema visual:
HOMENAGEM A AUGUSTO DOS ANJOS,
de GUY JOSEPH (PB)

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São muitos os caminhos do poema/processo.
São muitas as tendências da poesia visual.
Nos dois casos, procura-se atingir
uma concretude estético-semiótico-informacional,
a partir de leituras que levam a projetos & versões
(no poema/processo)
e de estruturas que apontam para signagens gráficas
(na poesia visual).

terça-feira, 12 de junho de 2007

POEMA GRÁFICO DE REGINA POUCHAIN (RJ)

Nem todo poema gráfico é um poema/processo.

Nem todo poema/processo é um poema gráfico.

Mas todo poema gráfico é um poema visual.

Embora nem todo poema visual seja um poema/processo.

Ou um poema concreto, pura e simplesmente.

De qualquer maneira, seja processo(-em-construção) ou não, todos, assim entendidos, em maior ou menor grau, apontam para a experimentalidade de sua aventura semiológica.

domingo, 3 de junho de 2007


POEMA/PROCESSO DE FALVES SILVA (RN, 1969)
RELEITURA CROMÁTICO-SEMIÓTICA DE REGINA POUCHAIN (RJ)
in Lambuja


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Alguns pontos da
PROPOSIÇÃO
inaugural do Poema/Processo
[ in Ponto 1. Rio, dezembro de 1967 ]

[] Só o consumo é lógica.
[] Consumo imediato como antinobreza.
[] Humanismo funcional para as massas.
[] Com o racional não haverá fome no mundo.
[] Novas possibilidades para cada novo material.
[] Visualização da estrutura / leitura do processo.
[] Não se busca o definitivo.
[] Nem "bom" nem "ruim", porém opção.
[] Opção: arte dependendo de participação.
[] Ato: sensação de comunicação, contra o contemplativo.
[] Permutação sem suas facilidades.
[] O acaso controlado por um processo.
[] Integração com o objeto: oposto de alienação.
[] As imagens codianas transformando-se em siglas:
(...)
histórias em quadrinhos e humor, sem legendas.


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Este blogue não será atualizado nos próximos dias;
estaremos em Natal participando da Bienal do Livro.
Haverá, na ocasião (dia 7), homenagem aos 40 anos do poema/processo.

sexta-feira, 1 de junho de 2007

UMA FOTO É UMA FOTO É UMA FOTO
É UM POEMA É UMA MULHER É UM POEMA
É UMA FOTO É UM POEMA É UMA FOTO
[ de Carlos Manuel Pereira, in 1000 Imagens ]


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IV BIENAL DO LIVRO DE NATAL

O poema/processo
marcará presença na IV Bienal do Livro de Natal, iniciada ontem.

Na próxima quinta, dia 7 de junho, às 15h, Dailor Varela, Anchieta Fernandes, Dácio Galvão e Moacy Cirne debaterão, em mesa-redonda, O poema/processo e a literatura.
Antes, no dia 4, Anchieta Fernandes lançará a 2ª edição, revisada e ampliada, do livro Écran natalense. Um dia depois, lançaremos Poemas inaugurais. Ambos pelo Sebo Vermelho.

E não se esqueçam do
Lambuja e do Balaio Porreta.