sábado, 3 de maio de 2008


50 anos depois
da famosa "tríplice bandeira americana"
de JASPER JOHNS,
apresentamos uma leitura/versão
da mesma
em homenagem ao Maio Francês de 68
(Moacy Cirne)



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Às 15:28h
Versão da Versão
Leitura da Leitura
O DESENCADEAMENTO FUNCIONAL
DO POEMA
Às 21:19h
Nova versão da Versão
Nova leitura da Leitura
O POEMA/PROCESSO COMO DESENCADEAMENTO
ESTÉTICO-INFORMACIONAL


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Poema/Processo
POEMA PARA SER QUEIMADO
[ de Moacy Cirne ]
Projeto inaugural: 1968
Versão: 2004


Ao som de músicas palestinas,
na manhã de abril,
queimemos uma, duas, três,
mil
bandeiras norte-americanas.
No fogaréu das bandeiras em chamas,
joguemos
uma, duas, três, mil fotos
do maior criminoso da atualidade,

um tal de W.C. Bushit,
escrotojento
entre escrotojentos,
feladaputoso entre feladaputosos,
símbolo maior
do verdadeiro Império do Mal:
os Estados Unidos da América da Morte,
América sem
Norte.
O poema em chamas,
com fotos, bandeiras e o diabo,
será consumido
lenta lenta lentamente,
apesar do ótimo Mel
representado por alguns de seus
escritores
escultores
pintores
cineastas
arquitetos
poetas
jazzeiros
blueseiros
quadrinheiros
- que não serão atingidos
pelo fogo da indign
ação
mundial.
Nem pela fúria
dos cabas da peste
de Caicó Sertão Seridó.


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Veja no BALAIO PORRETA
uma homenagem ao Maio Francês

4 comentários:

o refúgio disse...

Sensacinal, Moacy, Sensacional!
Um beijo.

orlando pinho disse...

saudações ao seu
vital
e inflamável gesto.
bravo!

forteabraço.

Diego Medeiros disse...

Olá Moacyr, como vc já sabe sou aluno de comunicação, estou prestes a terminar meu curso e tenho que fazer o TCC e não faço a minima idéis do que fazer... pensei em algo sobre o poema visual... Mas não tô encontrando nehuma PROBEMÁTICA!! Tem alguma sugestão??? Obrigado!!!

Vais disse...

Olá Moacy,
Gosto de rock, mais de blues, e jazz não escuto muito, mas senti indignação (uma fúria?)nas suas palavras, que agradei bastante, as bandeiras sendo queimadas, uma simbologia fervente de corações e mentes, mente...
quem mente pra mente?

Bem bacana o poemacolagem e sempre me ponho a viajar nas formas e cores compostas pelas Sandrinha.
beijo